A Geração Z já representa cerca de 27% da força de trabalho global e, com ela, vieram muitos rótulos:
“São imediatistas.”
“Querem tudo fácil.”
“Não se comprometem com nada.”
Mas será que esses são mesmo os desafios? Ou estamos apenas olhando com lentes antigas para comportamentos novos e, muitas vezes, mais saudáveis?
Na Mark Up, a gente acredita que a chegada da Geração Z não trouxe um problema para resolver, mas um chamado para evoluir: nas lideranças, nas culturas corporativas e, principalmente, nas formas de engajar e reconhecer pessoas.
O que a Geração Z está nos dizendo?
A Geração Z cresceu conectada, cobrou coerência antes mesmo de saber o que era branding e aprendeu a sair de ambientes onde não se sente respeitada. Ela não “se adapta ao jogo”, ela muda o jogo – e isso exige que as empresas façam o mesmo.
Aqui, na Mark Up, temos visto essas transformações de perto, nos eventos, nas campanhas de incentivo, nos programas de reconhecimento. E uma coisa é clara: o que funcionou até agora não é garantia de conexão com essa nova realidade.
Veja mais: MARK UP: Três décadas transformando experiências em estratégia
A seguir, exploramos os cinco pontos que mais impactam estratégias de engajamento com essa nova força de trabalho e como adaptar sua cultura para não apenas acompanhar, mas evoluir junto.
Quais são os novos códigos da motivação?
A Geração Z não se engaja com promessas vagas nem com metas que parecem distantes da realidade. O que funciona agora:
1. Liderança com escuta e contexto
A Geração Z não responde a comandos sem sentido. Ela quer entender o “porquê”, participar do “como” e enxergar o impacto do “o quê”. Isso muda a forma como as metas são construídas, os feedbacks são dados e o reconhecimento é distribuído.
Exemplo: líderes que compartilham decisões em reuniões abertas explicam o racional por trás das metas e usam ferramentas digitais para manter a comunicação fluida e horizontal.
2. Reconhecimento contínuo e plural
Essa geração valoriza o esforço, a criatividade e a colaboração, não apenas o resultado. Ela espera reconhecimento distribuído, contextual e alinhado à cultura da empresa.
Exemplo: plataformas que permitem pequenos reconhecimentos entre pares ou dashboards que destacam atitudes que refletem os valores da organização.
Veja mais: Como uma luva: Gamificação em campanhas de incentivo vencem pela diversão
3. Autonomia com coerência
Liberdade é essencial, mas precisa vir acompanhada de valores reais. Marcas que dizem valorizar pessoas, mas tratam colaboradores como números, não geram engajamento. Nem retenção.
A Geração Z não tolera incoerência entre discurso e prática. “Cultura” não pode ser só discurso de onboarding.
Exemplo: empresas que oferecem trabalho flexível, trilhas de desenvolvimento personalizadas e políticas claras de inclusão e transparência.
4. Premiação com significado
O valor emocional do prêmio importa mais do que o valor financeiro. Experiências com propósito geram mais conexão do que recompensas genéricas.
Exemplo: experiências como viagens com propósito, acesso a eventos culturais ou ações de voluntariado patrocinadas pela empresa geram mais conexão do que prêmios em dinheiro.
Veja mais: Festas de fim de ano: mais do que confraternização, estratégia de engajamento
5. Jornadas curtas e intensas
A Geração Z não espera crescer na empresa para começar a se sentir parte dela. O impacto precisa vir desde o primeiro contato, com experiências relevantes e reconhecimento imediato.
Exemplo: programas de onboarding gamificados, campanhas com metas mensais e feedback em tempo real.
O que isso muda para marcas, RH e lideranças?
Essa não é só uma mudança geracional, é uma mudança na forma como o trabalho é percebido, vivido e valorizado.
A Geração Z não está apenas entrando no mercado, ela está redefinindo o que significa pertencer, contribuir e permanecer. E, quando não encontra coerência entre discurso e prática, ela não confronta, ela desconecta. Sem ruído, sem drama. Ela simplesmente vai e leva com ela uma opinião formada sobre sua marca empregadora.
Por isso, estratégias de incentivo, cultura e reconhecimento precisam ser redesenhadas.
Como a Mark Up ajuda marcas a evoluírem junto com as pessoas
Com mais de 30 anos de experiência, a Mark Up já viveu muitas mudanças no mercado. E hoje, mais do que nunca, colocamos a escuta ativa, a tecnologia e a personalização a serviço do engajamento real.
Ajudamos empresas a:
- Criar campanhas que falam a linguagem de diferentes gerações.
- Usar tecnologia (como IA e plataformas de incentivo) para gerar conexão.
- Redesenhar jornadas de premiação e reconhecimento com significado.
- Traduzir cultura em comportamento e comportamento em resultado.
Quer engajar a Geração Z – e todas as outras – com consistência e inteligência?
Vamos conversar.

